sábado, 10 de setembro de 2011

O diário da minha vida foi aberto,
agora olhos me julgam e nem me conhecem.
Do nada ao tudo, foi-se ao chão a menina sorridente,
com seu peito sangrando, ela deixa ser levada para onde o vento vai.
Sua alma suplica por um pouco de ajuda, mas ela não tem mais forças para levantar.
Do tudo ao nada, foram todos embora, todos sem sorriso, todos sem perdão,
foi-se aqueles que diriam nunca partir, foram aqueles que te juraram amor
desde quando você nasceu.
Foi-se o claro e o escuro, só lhe resta um motivo para chorar.
Sozinha, largada, abandonada, sem esperança.
Ouve-se um grito de amor de um desconhecido,
Houve um ser humano que não quer deixa-la. Mas sabe o que acontece na vida
dessa garota? Até aqueles que prometem nunca partir,se cansam dela.
Ela só se previniu da dor, mas doque adiantou? Ela sempre o amou.
Ela só queria que ele soubesse o que a deixava triste.
Foi-se mais um ser, mais um alguém havia lhe virado as costas.
Todas as páginas do seu pequeno diário foram arrancadas e jogadas ao vento,
o grito de amor se sessou, não se ouviu mais nada.
Ela então sussurrou, e segurou no ultimo fiapo de corda que existia.
E foi quando mais uma vez, as palavras duras coonseguiram derruba-la,
naquele memorável dia, em que todos os mortos celebravam mais um ano,
ela deu um único suspiro de amor, e com lágrimas no coração, lhe desejou
mais um ano de sorte.
Ele não partiu, ele voltou e a beijou, e prometeu nunca deixa-la.
Porque ela acreditaria? Talvez fosse amor, ou talvez não fosse nada, só o prazer de ve-lo
daquela forma.
Após o glorioso abraço apertado como um pedido de perdão, a sua carne se rendeu ao
espirito, e todos enfim comemoram a vitória.
Ela ainda tem noites de pânico, pois ainda ve o montro que a assombra, mas ela se lembra
que há alguém que vai segura-la quando ela cair.
Há alguém que vai exugar as lágrimas dela.
O mesmo alguém que rasgou as páginas da vida, hoje reconstrói em cima de um livro, não
mais um pequeno diário.
Do tudo ao tudo, são só eles dois até o fim, sem ninguém para dizer sim  ou não.
Do nada ao nada, bom para nós que sofremos o abandono, bom para nós que fomos
negados, bom para nós, não ter sido ninguém.
Hoje somos tudo para quem se tornou nada. Hoje somos nós e mais ninguém.

Um comentário:

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